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Quando um paciente chega até nós sem nenhum dente ou prevê-se que num futuro próximo os poucos dentes que restam estão condenados, temos o mesmo panorama… Precisamos de uma solução de reabilitação oral que devolva todos os dentes para restabelecer a função mastigatória, devolver o sorriso e confiança a essa pessoa.

 

Existem várias opções de tratamento:

a) Dentes fixos.

Quando já não existe suporte dentário para obter novamente dentes fixos recorremos a implantes dentários. Os implantes dentários são dispositivos médicos com formato de parafusos feitos de titânio ou zircónia que são implantados no osso dos maxilares. Com um conjunto de 4 ou mais implantes dentários, unidos e suportando uma prótese, é possível devolver 10 a 12 dentes por maxilar.

Posteriormente à fase cirúrgica e colocação dos implantes é possível ainda optar diferentes tipos de materiais de prótese fixa (metalo-acrílica, PEEK, metalo-cerâmica, cerâmica).

 

b) Dentes semi-fixos.

É uma opção de tratamento onde próteses removíveis prendem-se aos implantes, mas não ficam aparafusadas nem coladas definitivamente. O encaixe assemelha-se a um botão de um kispo que dá para prender e soltar.
A maioria das vezes os dentes semi-fixos são mais económicos que dentes fixos. Já melhoram bastante a função mastigatória comparando com dentaduras/placas removíveis completas. Há casos que para melhorar o suporte dos tecidos moles esta solução está indicada. São mais fáceis de higienizar após todas as refeições, uma vez que é possível retirá-las forçando o seu desencaixe.

 

c) Dentes removíveis.

São as conhecidas e clássicas dentaduras.
É a opção mais económica, rápida e que evita cirurgias. A sua estabilidade e conforto dependerá da anatomia da boca dos pacientes. Como não se prendem a nada mecanicamente, a sua retenção é criada pelo “vácuo” criado entre a base da prótese e a gengiva. Quanto mais relevo existir nos maxilares, mais estável as dentaduras serão. Em casos de pacientes desdentados por muitos anos, os maxilares tendem a aplanar e a perder o relevo que estabiliza as próteses.

 

d) A última opção é não reabilitar.
Não fazer nada não deixa de ser uma opção. Temos poucos pacientes que já vivem há muitos anos sem dentes e prescindem de próteses removíveis ou fixas para comer. Também a componente estética já não é um problema para si e não se importam de sorrir sem dentes.

 

 

É sempre importante reforçar a ideia que todos os casos devem passar um estudo cuidado, com exames clínicos e de imagiologia, para saber que opções existem e após pesar as vantagens e desvantagens, qual será a melhor a optar. 

Abaixo segue o resultado final da opção A, opção B e opção C, respetivamente. 

 

 

Opção A
Opção B
Opção B
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