Existe uma linha muito fina que separa a estética orofacial da medicina dentária onde o bom-senso é um valor primordial.
Num mundo onde algumas pessoas vivem da aparência, outras que se deixam influenciar pelo “belo” e não pelo melhor, que conta mais o que se vê do que o que se é, o sentimento e busca pela perfeição estética cresce exponencialmente.
A Medicina Dentária ao tratar dentes, ao eliminar os dentes altamente comprometidos e ao restaurar os ligeiramente-moderadamente efémeros restabelece a saúde oral seja funcionalmente como estéticamente. No entanto, a busca pelo sorriso “perfeito” pode levar a sobretratamentos, muitas vezes irreversíveis e comprometendo a longevidade de algumas estruturas.
Um dente saudável e não tratado será na maior parte das vezes melhor do que um dente tratado, mesmo que sem sinais ou sintomas. Ao contrário das nossas unhas e cabelo que crescem à medida que os dias passam, os nossos dentes não têm esta capacidade de reparação.
É a experiência e o bom-senso do profissional que guiam as expectativas do resultado final do tratamento, e devem ditar a necessidade dos tratamentos.
Perguntas que o paciente deve fazer:
– Só tenho uma opção de tratamento? Se sim, porquê?
– O que é o que Médico Dentista faria se fosse no seu caso ou de um familiar seu?
– Qual a previsibilidade, vantagens e desvantagens dos diferentes planos de tratamento?
– Que hábitos devo introduzir ou eliminar para minimizar tratamentos futuros?