Os dentes do siso são os terceiros molares definitivos. São os últimos dentes das arcadas dentárias. A formação dos dentes do siso inicia aos 8-9 anos de idade (dentro do osso-gengiva) e terminam aos 18-21 anos, no entanto muitas vezes podem não chegar a erupcionar e ficam inclusos.
Nem todos os dentes do siso têm necessidade de serem extraídos/removidos, mas muitas vezes é recomendado o fazer pelos seguintes motivos:
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Têm pouca função.
A maioria dos dentes do siso não participam no processo de mastigação, devido à sua posição na arcada ou falta de dente oponente. -
Difíceis de higienizar.
Por estarem “lá para trás” e por muitas vezes não serem bem escovados facilmente ganham cáries ou problemas gengivais. -
Não nascem por completo.
Quando nascem tortos e inclinados, ou simplesmente não existe espaço para eles erupcionarem por completo ficam retidos e parcialmente cobertos por gengiva. -
Aparelhos dentário.
Frequentemente os dentes do siso ocupam o espaço desejado e necessário para endireitar a arcada dentária. Ao remover os dentes do siso irá facilitar os movimentos ortodônticos. Adicionalmente, poderá ser recomendado fazer no fim do tratamento ortodôntico para prevenir o desalinhamento obtido.
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Complicações indesejadas.
Os dentes do siso também podem ser responsáveis por potenciar cáries no dente vizinho que o segue (segundo molar). Noutros casos, existem infeções recorrentes ao redor da gengiva que recobre o dente do siso (pericoronarite) e pode chegar mesmo a gerar quistos.
A remoção dos dentes do siso são cirurgias recorrentes de se fazer e não devem ser vistas como algo grave ou criar um momento stressante. Além do mais, os dentes não são todos iguais, e por assim sendo também os dentes do siso não são todos iguais. Isto para salientar o facto que a maioria dos dentes do siso são simples de se extrair quando indicados.